
Sim, bebês dos anos 90!!! Finalmente matamos a nossa vontade assídua de assistir Procurando Dory nos cinemas após 13 anos de espera. Também não é para menos. Lançado em 2003, o primeiro filme que nos apresenta ao universo dos peixinhos, Procurando Nemo , foi um dos grandes sucessos desta parceria Disney-Pixar. E como toda animação resultada desta parceria, a história de um pai em busca do seu filhinho perdido teve seu desfecho corretamente realizado e nos ensinou sobre a importância da família e da amizade.
Realmente o filme não precisava de continuação, até porque a história de Nemo teve um início-meio-fim digno. Só que desta vez, a coadjuvante Dory é quem ganha o estrelato e podemos nos adentrar muito mais no universo da até então peixinha com perda de memória recente que serve para o alívio cômico. Mas Dory é mais do que apenas engraçada e podemos perceber o quanto ela sofre com sua deficiência.
SINOPSE
A peixinha Dory é famosa por ter perda de memória recente que vive com seus amigos Marlin e Nemo. Um belo dia, quando a peixinha está sendo auxiliar do professor Ray, ela tem flashbacks de sua infância e acaba lembrando alguns fragmentos de sua infância. Determinada, Dory quer cruzar o oceano para achar novamente os seus pais, mesmo com a desaprovação de Marlin, que acredita ser muito perigosa a jornada que pretendem fazer. Mas, com o incentivo de Nemo e relembrando a dor que sentiu quando ficou longe do filho, Marlin decide ajudar sua amiga a reencontrar seus pais.
OPINIÃO
Tá certo que o título nem deveria ser esse, até porque não se procura a Dory e sim os pais dela. Mas é claro que o título não incomoda, tendo em vista toda aquela nostalgia do filme anterior. Além de ser muito bem dublado em português ( Maíra Góes mais uma vez arrasou como Dory e Antonio Tabet, do Porta dos Fundos, surpreendeu como o polvo Hank), o visual do filme estava impecável. Já disse e repito: quando a Disney quer fazer algo bem feito, ela faz! O mar, o aquário do Instituto de Preservação e os elementos marinhos foram feitos com bastante minúcias, apesar do rosto dos animais serem algo bem caricato.
Tendo Dory como protagonista, podemos perceber todo o sofrimento que a peixinha sofre e já sofreu por causa de sua deficiência. Realmente vemos que a vida dela não é nada fácil, mas que mesmo assim ela nunca desiste e sempre tenta vencer os obstáculos, apesar de sempre tomar fora dos outros e de não lhe darem credibilidade pela sua amnésia.
Um dos pontos que eu achei interessante, é que Dory se apegou tanto à Marlin e Nemo, que não consegue esquecê-los. Mesmo perdendo a memória, podemos ver que ela sente saudade deles além de sofrer por não conseguir lembrar das coisas que mais ama. Chorei vendo a luta dela para tentar recuperar os fragmentos de sua memória.
Falando assim até parece que o filme é dramático, não é mesmo? Só que não! Os personagens são muito engraçados, mas os créditos mesmo vão para os coadjuvantes que muita das vezes roubavam a cena gerando altas gargalhadas em meio à sessão. Os leões marinhos Fluke e Leme foram essenciais para ajudar Marlin e Nemo, mas realmente foi MUITO engraçado ver os dois pedindo favores à outro leão marinho de nome Geraldo (bem esquisitão! hahaha) e depois o expulsando da pedra em que dormiam. SENSACIONAL! Geraldo em nossos corações para sempre.<3
Becky, uma mobelha-grande, também ajuda Marlin e Nemo para chegarem onde Dory está e conquista muitas risadas pelo seu jeito, hã, um tanto… gracioso!!! Hahahahaha.
Enfim, Procurando Dory me deixou nostálgica, me senti feliz. Dei boas risadas com os personagens antigos e com os novos. Chorei com a luta da protagonista e como ela conclui seu objetivo. Porém, não é um filme memorável como o primeiro ou como Toy Story, por exemplo. Cumpre seu papel de agradar às crianças mais velhas (tipo eu!), conquista os pequenos desta geração, mas não é algo que seja muito inovador.
OPINIÃO BÔNUS – PIPER (CURTA)
Ah, a Pixar e seus curtas sensacionais! Piper, o curta que passa antes do filme, é a historinha de um pássaro bebê, que mora na beira da praia, junto com os seus demais, e que tem a simples missão de aprender a se alimentar de tatuís sem a ajuda de sua mamãe. Mas Piper é muito pequenininho e descobre que tem medo de ondas. E agora? Como Piper irá conseguir caçar os tatuís quando as ondas baixam sem a ajuda da mãe?
Gente, que visual incrível! A água, a penugem dos pássaros, as bolhas dos tatuís… Além daquela lição de moral básica de nos mostrar que devemos deixar nossos medos de lado para encontrarmos o sucesso, o curta é incrivelmente bonito e sensível tanto na questão visual como no roteiro. Parabéns, Pixar!
Confira o trailer de Procurando Dory logo abaixo:
Bjo da Dayse 😉
Como sempre, matéria excelente Dayse, já virou rotina, tenho sempre que ler suas críticas pra saber se o filme é legal.
Obrigada pela confiança, Ara!
E o desejo de ver esse lindo filme que só aumenta a cada dia!
Adorei a análise Dayse. Parabéns pelo trabalho.
Muito obrigada, Érico! O filme é realmente muito fofinho, vocês vão amar!