Crítica – Minha mãe é uma peça 2: O filme

“Minha mãe é uma peça 2” é um total sucesso nas bilheterias brasileiras, já ultrapassando os 2 milhões de espectadores, segundo dados do site Filme B. A excêntrica Dona Hermínia volta às telonas com seu jeito nada convencional de falar e seu carisma único que faz parte da realidade das mamães mais protetoras e paranóicas.

Neste segundo filme da franquia, a personagem criada por Paulo Gustavo  tem de lidar com a saída de Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo) de casa, com o sucesso de seu programa de TV e com a chegada de sua irmã Lucia Helena (Patricya Travassos) de Nova York. Imagina Dona Hermínia, pilhada do jeito que é, tendo de passar por tudo isso? Com certeza com momentos engraçadíssimos!

É notável que o filme seguiu a mesma fórmula do primeiro reciclando algumas das piadas que ainda funcionam por aqui. Porém, um dos destaques é que agora podemos perceber melhor a relação que Hermínia tem com suas irmãs Iesa e Lucia Helena, como as três tem o gênio parecido e por isso trocam “farpinhas” o tempo todo, o que gera ótimas gargalhadas.

A história também não é mais somente ambientada em Niterói. Os momentos em São Paulo são ótimos e é bastante divertido ver Dona Hermínia tentando se “adaptar” à nova realidade em que se encontram seus filhos. É até interessante, porque assim muitos filhos vão enxergar a preocupação que suas mães tem ao tentar entender que as crias querem “voar”.

Baseado na peça teatral homônima de Paulo Gustavo, “Minha Mãe É Uma Peça 2” conquista pela proximidade que tem ao público em cada diálogo que retrata muito bem a realidade de qualquer mãe, claro, com o toque primoroso de Paulo Gustavo.