
“Full House” pode ser considerada um clássico das sitcoms dos anos 80 e 90, e uma geração pôde viver ao lado da família Tanner, conhecer seus bordões, sermões e abraços coletivos a cada episódio. Para quem cresceu depois das oito temporadas da série, aí vai: A proposta era de mostrar o dia a dia de um pai recém viúvo chamado Danny (Bob Saget), que tinha agora a responsabilidade de criar sozinho as filhas D.J (Candace Cameron), Stephanie (Jodie Sweetin) e Michelle (Mary-Kate & Ashley Olsen), e que contava com a ajuda dos seus irmãos Jesse (John Stamos) e Joey (Dave Coulier). A série ficou famosa mundialmente e, de acordo com o site Omelete, aqui no Brasil chegou a ser transmitida pela Globo, SBT e Warner Channel.
Com o fim da série em 1995, a Netflix em parceria com a Warner Horizon tiveram a proposta de revitalizá-la e continuar a seriar a trajetória dos Tanner, 21 anos após o último episódio. Claro que nem é preciso dizer que os fãs piraram só de ver a foto da reunião do grupo, antes mesmo das filmagens. A ideia de atualização foi até uma boa tentativa, mas não tem como não falar para todos vocês que os 13 episódios são mais do que a gente já conhece.
Dessa vez, em “Fuller House”, acompanhamos a história da D.J, agora viúva de seu marido bombeiro que morreu heroicamente (hmmm…podiam melhorar isso aí), deixada com três filhos para criar e agora precisa da ajuda da irmã Stephanie e da amiga “entrona” Kimmy Gibler (Andrea Barber) que vai de mala, cuia e filha para lá, matando seu desejo de morar na casa mais querida de San Francisco. As gêmeas Olsen preferiram não voltar a ser Michelle e são bem cutucadas em algums episódios por isso. Injusto, porém engraçado.
O primeiro episódio é repleto de nostalgias! A turma toda se reúne, você revê algumas piadas, aqueles clichês, as cenas antigas sendo postas lado a lado das cenas atuais e tudo mais. Mas de tão nostálgico que é, você acredita que a série perdeu a sua originalidade e que vai ficar apenas revisitando o passado, sem mais nada a acontecer. Bem, as nostalgias sempre terão, claro. Porém, “Fuller House” não vive só de pretéritos. Pelo menos, ela tenta!
Sem muita mudança no enredo e conforme os episódios vão passando, você percebe o carisma das três meninas que assumem o papel que era anteriormente de Jesse, Joey e Danny. Candace Cameron e Jodie Sweetin foram verdadeiros destaques, na minha opinião. As piadas casavam com o jeitinho de cada uma e dava muita vontade de ser amiga daquelas duas! =)
As crianças também dão um show! Os filhos da D.J são uns fofos, cômicos e funcionam bem uns com os outros. Quem eu realmente achei bem chatinha, foi a filha da Kimmy Gibbler. Desculpa aí Soni Nicole Bringas, mas a sua personagem Ramona é bem sem gracinha e piorou mais ainda no meu conceito por ela já ser uma adolescente e ficar emburradinha querendo que seu “papá” volte para sua “mamá”. Aff….
A série conseguiu respeitar o passado, até tenta se inovar no presente, mas chama a atenção pelo carisma e pela força de vontade dos atores em geral. Dá para reparar que tudo aquilo é feito com muito amor! E o interessante da Netflix adicionar e produzir uma série deste porte para o seu catálogo, é que você só assiste se quiser. Não é obrigatório assistir “Fuller House”, mas se você precisa de piadas leves, divertidas e que te lembrem à sua família, se joga na série, porque vale à pena revisitar os Tanner.
Bjo da Dayse 😉