Após um segundo filme morno, a saga tentou melhorar nitidamente neste terceiro longa. Novamente, entramos no universo pós apocalíptico em que vive a divergente Tris Prior e sua luta ao tentar de todas as maneiras, libertar o povo da cidade de Chicago daquele experimento das facções, nos apresentado no segundo filme.
Lembre-se de que esta análise é apenas da obra cinematográfica, e não do livro, ok?
SINOPSE
Tendo posto um fim no comando da tirana Jeanine, agora a cidade de Chicago está se tornando pouco a pouco uma ditadura, sob o domínio de Evelyn (Naomi Watts), que tenta a todo custo fazer “justiça” aos antigos aliados de Jeanine. Tris Prior (Shailene Woodley) e sua equipe formada por Quatro (Theo James), Caleb Prior (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller), Tori (Maggie Q) e Christina (Zoe Kravitz) acreditam que a melhor maneira de resolver tudo isso e pôr um fim nesta guerra interna, é atravessando o muro para descobrir como é o restante do mundo e tentar contato com os criadores desta experiência que dividiu a cidade em facções. Mas, não se deve confiar em todos que se dizem seus amigos…
OPINIÃO
Este superou o segundo filme em aspectos como o roteiro, ação e atitude dos personagens coadjuvantes, mas em efeitos especiais não. Não sei se a Summit Entertainment contratou uma leva de editores ruins ou o quê, mas sinceramente alguns efeitos deste longa ficaram nitidamente páreo duro com os do filme Deuses do Egito (também do mesmo estúdio). Dava para ver o Chroma Key, coisa que em Insurgente (para quem não sabe, o filme dois) não me incomodou em nada.
Fora isso, as atuações estavam boas, Shailene Woodley mostra que sabe fazer uma personagem com sabedoria na liderança e é muito determinada no que quer. O romance de Tris com Quatro é necessário, mas os diálogos dos dois não são cansativos e o amor entre eles não é a chave que vai resolver os problemas que a equipe está enfrentando. O legal mesmo é de ver a confiança que um sente pelo outro e que esta é a que pode dar até “sinais” de quando um está em perigo, mas não pode simplesmente falar isso.
Ainda não acho certo me pronunciar sobre a performance de Zoe Kravitz, porque a amiga de Tris, Christina, e nada eram a mesma coisa. No livro ela pode ter alguma utilidade,não sei porque não li, porém neste filme a personagem não me fez falta e dá para passar despercebido por ela. Uma pena.
Como em todo filme deste gênero, sempre tem o “comediante” da história e com este não foi diferente. Aliás, em todos os filmes da saga Divergente, Peter era o vilão cômico que só faz as coisas que lhe são do interesse e quando algo dá errado, volta para o lado da galera do bem e fica tudo “certo”. Em Convergente, a parte cômica de Peter ficou bastante forçada. Pareciam que queriam que os espectadores engolissem aquelas piadinhas clichês a todo momento! Não vou negar que ri no início das gracinhas de Peter, mas conforme vai se desenrolando o filme, aquelas piadas viram forçadas por causa do excesso delas.
As cenas externas foram boas e eu gostei de como criaram um espaço desértico todo radioativo (neste momento eu sabia que estavam usando a CG, mas ela não incomodou).
Enfim, não foi de todo ruim. Teve seus momentos bons, assim como teve seus momentos fracos, mas ainda assim dá para se envolver com a história e dá vontade de saber o que vai acontecer nas próximas cenas, que foram abruptamente (sim, bem abruptamente) encerradas no final, mas pelo menos deu grande brecha para um quarto filme da saga. Estou na espera!
Confira o trailer abaixo:
Bjo da Dayse 😉