Crítica – Angry Brids: O Filme

A animação é da Sony Pictures Imageworks com direção de Fergal Reilly e roteiro de Jon Vitti. Agora, um dos mais famosos joguinhos de celular da Rovio recebeu um longa só dele. Apesar de infinitas paródias e adaptações, o jogo original (digo, o primeirão mesmo) não tinha uma história para ser contada. Tudo o que sabíamos era que uns porquinhos malvados gostavam de roubar os ovos dos pássaros que, por conta disto, ficavam “raivosos”. Para passar de fase, bastava arremessar os pássaros contra os porquinhos e conforme as etapas iam passando, pássaros com poderes “diferentes” iam podendo ser utilizados.

Sendo assim, o que contar sobre Angry Birds? Como fazer uma história criativa sem perder a essência inicial do jogo?

SINOPSE

Conhecemos na Ilha dos Pássaros, Red (dublado por Marcelo Adnet, aqui no Brasil). Vermelho e de sobrancelhas grossas, sempre sofreu bullying na infância e acabou se tornando um tanto esquentadinho demais. Em um de seus acessos de raiva, o vermelhinho acaba indo para um centro de reabilitação para pássaros raivosos da terapeuta Matilda (Dani Calabresa) e lá, ele conhece Chuck (Fábio Porchat) e Bomba (Mauro Ramos).

Após a chegada na Ilha de um navio com porquinhos verdes, que se dizem amigáveis, Red começa a desconfiar de que eles não sejam tão amigáveis assim e precisa da ajuda dos seus amigos para impedir que uma grande tragédia aconteça!

OPINIÃO

Este filme é realmente bem mais voltado para o público infantil. O roteiro é agradável e leve, porém não é algo inovador.

O filme inicia muito bem, porém vai se perdendo entre o meio e o fim com piadinhas inteligentes aqui e ali. Mas eu, como sou uma boba que fico rindo com qualquer coisa, posso dizer a vocês que ri o filme todo. Impossível não rir com aquelas carinhas gordas e corpinhos redondos falando um monte de asneiras. 😛

Quanto à dublagem, confesso que torci o nariz no início e fui com um mega preconceito ao saber que a maior parte do elenco principal era composto por star talents (ou famosos rs). Mas, até que curti bastante o trabalho Marcelo Adnet e do Fábio Porchat. Aliás, quanto ao Porchat, eu já tinha me encantado pela dublagem dele no Olaf de Frozen. Acho que ele leva jeito pra coisa! Já a Dani Calabresa não me encheu os olhos e como dubladora ela é uma ótima comediante (ou não rs).