Oi, galera!! Esta semana vamos falar sobre a série original Netflix “Unbreakable Kimmy Schmidt”. Ela já está há um tempinho por lá, só que muita gente não assistiu ainda, porque toda a chamada que a série tem não convence nem um pouquinho. Já assisti à outras críticas sobre o programa e vi que não tive este pensamento sozinha. A lindíssima Youtuber Carol Moreira, em seus vídeos, também falou que aquelas fotos da atriz Ellie Kemper (a Kimmy) andando toda felizinha e de roupa colorida também não chamou sua atenção.
Assim como todas as séries que tem no Netflix eu sempre assisto os episódios pilotos (para quem não sabe, os episódios pilotos são o que sempre iniciam uma série ou programa de televisão e geralmente tem duração estendida, já que, primeiro, ele é apresentado aos chefões dos canais de televisão e só mais tarde que vai pro público geral) e com esta não foi diferente. Quando me dei conta já estava no episódio 8 rindo à beça e já pesquisando quando que iria sair a próxima temporada.
A série foi criada por Tina Fey e Robert Carlock.
– Kimmy e as outras prisioneiras do “bunker”. Totalmente inocentes, achavam que o mundo havia acabado por causa do Apocalipse.
SINOPSE
Tudo começa quando Kimmy e mais três mulheres são resgatadas de um “bunker” (tipo um abrigo antibombas, extremamente comum em casas de subúrbio lá dos U.S.A). Elas escondidas por lá hà 15 anos com um fanático (e fanfarrão) religioso que disse antes de sequestrá-las que o mundo estava prestes a acabar e que elas precisavam se salvar. Após denúncias de vizinhos, a polícia consegue resgatar as moças que agora, precisarão sobreviver sozinhas neste mundão.
A nossa protagonista Kimmy, é toooooda animada, otimista e vê o lado bom das coisas. Quando ela sai do bunker, decide que não quer voltar para aquela vida pacata de subúrbio (que foi a única que ela conheceu antes de ficar presa) e quer arriscar tudo iniciando sua vida em Nova York.
Por lá, ela consegue dividir um apartamento com um ator falido chamado Titus (Tituss Burgess) e começa a trabalhar como babá dos filhos da ricaça Jackeline (Jane Krakowski). A partir daí, conseguimos ver a evolução de Kimmy que antes, tinha uma mene infantil, mas as responsabilidades a obrigam a amadurecer.
– Kimmy e a sua chefe ricaça Jackeline.
ANÁLISE
Ainda bem que eu deixei meu preconceito de lado e fui assistir, porque é uma série muito interessante. Gostei demais da Kimmy, mesmo com aquela alegria exagerada dela. Os ‘mimizentos’ de plantão vão detestá-la (kkkkk). Aliás, acho que todos nós deveríamos ser um pouco parecidos com ela, porque a gente (querendo ou não no nosso dia-a-dia) têm levado as coisas muito à ferro e fogo. Kimmy é uma personagem feminina forte que nos mostra que mesmo com todas as adversidades que passamos não devemos deixar de olhar para o lado positivo do problema. Só assim o verdadeiro amadurecimento acontece.
A série também é cheinha de críticas à nossa sociedade preconceituosa e machista. Citando até o exemplo que a Carol Moreira deu, tem uma cena em que o Titus começa a trabalhar em um restaurante temático vestido de lobisomem. E quando ele se fantasia, ele diz que as pessoas dão mais credibilidade para ele do que quando está sem a roupa (vale lembrar que Titus é negro e, até hoje, negros são alvos de preconceitos).
Uma vez, fuçando na internet, vi relatos de pessoas que assistiram que se sentiram ofendidas pela série, pois esta fez referências à tragédias reais (como aquela das meninas americanas que ficaram presas em um porão por dez anos sendo estupradas) e que isto era uma “glamourização” da mídia para esses fatos terríveis. Na minha opinião, eu não achei que foi ofensivo, mas sim foi uma crítica sutil à justiça americana ao negligenciarem por tanto tempo a ocorrência de tal absurdo.
Vale a pena assistir a série naquela tarde que você quer ficar de bobeirinha, pois ela é bem levinha e gostosa de assistir. Lembrando que a segunda temporada já foi confirmada pela Netflix, mas sem data certa para a estreia.
– Titus e Kimmy.
Ah, antes de finalizar o post, preciso mencionar com vocês a abertura sensacional! Faz referência ao BED INTRUDER SONG, onde um entrevistado revoltado com um bandido que estava entrando na casa das mulheres, fez esta entrevista memorável que virou meme depois:
Olhem agora a abertura de “Unbreakable Kimmy Schmidt”:
KKKKKKKKK Referência total né?
Fiquem também com o trailer da série ;D
