Sekkou Boys: porque às vezes o Japão não tem limites.

O Japão é muito famoso pela sua originalidade. Aliás, essa é uma das principais características japonesas. E se isso por um lado é bom, por outro pode te surpreender. XD

Bem, Sekkou Boys é uma dessas “surpresas”, e eu sinceramente nem sei dizer se ela é boa. Só sei dizer que é, digamos, peculiar.

Sinopse: Quatro imagens de gesso com personalidades peculiares são parte de um grupo de Idols produzido por uma gerente novata. Os quatro membros são o soldado São Jorge, o amoroso deus da guerra Marte, o multi talentoso com uma bela pele Hermes, e a celebridade pioneira Medici.

Opinião: Foi isso mesmo que vocês leram, senhores. XD

Quando vi esse anime entre os títulos da temporada, eu fiquei imaginando como seria um anime desses. Sério. Quer dizer, louco eu sei que seria, mas é tão surreal que fica realmente complicado saber o que esperar.

Essa semana, depois de muita resistência, eu resolvi ceder à curiosidade e assisti aos dois primeiros episódios (os episódios tem só 7 minutinhos).

Nos primeiros minutos, o anime conta a história de Miki Ishimoto e da sua aversão à esculturas. Até ai, tudo lindo! No seu primeiro dia de trabalho como produtora, seu chefe diz que ela será responsável pelo gerenciamento de um “grupo” e ao contrário do que ela pensou, o grupo é formado por quatro bustos. Sim, bustos.

Depois daí, foi só ladeira a baixo e nossa, ficou bem louco. E olha que já vi coisas loucas no Japão (um alô especial para Sakigake Cromartie High School  por explodir minha cabeça em um só episódio).

Mas ele não é um louco engraçado ou surpreendente. Na verdade achei bem vazio e sem graça. As situações são mais simples e clichês do que o meu pobre coração aguenta.

Um ponto que me incomodou muito foi o quanto o anime se torna estático por conta das esculturas. Eles não tem mobilidade e a pobre Miki Ishimoto tem que carregar os bustos pra cima e pra baixo em um carrinho ou nos braços mesmo. Isso é extremamente desgastante para ela e isso me incomodou muito. Para piorar a situação eles não tem movimentos faciais, apenas falas e no máximo uma bochechinha corada para mostrar que estão envergonhados. Eu sei que provavelmente o autor achou que essa seria uma situação inusitada e engraçada (ou não), mas não ficou nem um pouco interessante.