Fala aí, galera ! Beleza ? Eu já tinha um post pronto sobre a crítica de Jessica Jones em um outro notebook, porém ele acabou ficando na casa de outros familiares e ainda não tive a oportunidade de pegá-lo. RESULTADO: Estou tendo que fazer tudo de novo. E a preguiça? Hahahaha
Acredito que muitos de vocês já devam ter assistido a mais uma série da parceria Marvel com Netflix Jessica Jones, que foi lançada no finalzinho de novembro e conta com aquele mesmo formato de sempre: São treze episódios por temporada e 50 minutos por episódio. Mais uma vez, venho aqui fazer um apelo às outras emissoras americanas para se inspirarem mais na Netflix e neste formato de fazer as séries. Eu não sei vocês,mas prefiro temporadas mais curtas e com episódios longos. Acho um absurdo começar a ir assistir uma série antiga que tem 10 temporadas e mais de 25 episódios. =O
SINOPSE
Depois que sua curta vida como super-heroína acabou de forma trágica, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua carreira e passou a levar a vida como detetive particular no bairro de Hell’s Kitchen, em Nova York, na sua própria agência de investigações, a Alias Investigations. Traumatizada por eventos anteriores de sua vida, ela sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e tenta fazer com que seus super-poderes passem despercebidos pelos seus clientes. Mas, mesmo tentando fugir do passado, seus demônios particulares vão voltar a perseguí-la, na figura de Zebediah Kilgrave (David Tennant), um obsessivo vilão com desejo de controle que fará de tudo para chamar a atenção de Jessica. Apesar de ter ajuda de seus amigos, ela sabe que precisa derrotar este vilão frente à frente.
OPINIÃO
Bom, todos já sabem, mas não custa relembrar que a série traz aquele lado mais sombrio do universo Marvel, assim como em Demolidor. Todos os cenários são escuros ou com pouca luz e tem que se prestar atenção em tudo que acontece, já que ali em Hell’s Kitchen dificilmente alguém irá querer se tornar seu amigo.
Para quem gosta de temas mais sérios, a série conseguiu abordar de forma bem sutil assuntos tão delicados como estupro, traições, suicídio, e como isso afetou a vida da protagonista ou de seus amigos. Na minha opinião, acredito que assuntos deste tipo devem sim ser discutidos na televisão, pois muita gente não sabe como tais tragédias conseguem acabar com a vida de certas pessoas. E está perfeitamente reconhecível de que aquelas situações acabaram com a Jessica e que ela era uma mulher bastante diferente do que é hoje por causa de seu agressor. Ponto para a série!
É preciso destacar também que o universo em que se passa Jessica Jones é o mesmo dos Vingadores e do Demolidor. Em algumas situações podemos perceber que os personagens mencionam (não diretamente) alguns dos integrantes dos Vingadores pelas suas características, e do “ocorrido em Nova York”. Sempre achei interessante em como a Marvel quer fechar aquele círculo certinho com tudo se interligando.
Um ponto que achei negativo na série, foi a demora para a trama começar a se desenrolar. Até o sexto episódio a série vai andando bem devagar, para ser bem sincera. Mas, acho que tudo isso foi proposital para a gente realmente se perguntar o porquê da Jessica ser daquele jeito. Por outro lado, acho que isso deveria ser feito de uma forma um pouco mais objetiva. É um tanto cansativo quando tudo se demora demais. Mas, só isto que me incomodou mesmo! Depois que conhecemos a história, não só da personagem, mas também de Luke Cage, parece que as coisas fluem bem melhor.
Por último, mas não menos importante, é preciso ser posto em destaque as atuações. Em primeiro lugar falo do trabalho de David Tennant como o Kilgrave. O cara simplesmente demonstrou que é um ator e tanto! Muitos criticaram-no por achar que ele estava fazendo trejeitos do Doctor Who, ou então até mesmo o jeito canastrão de Bartô Crouch (um dos vilões de Harry Potter), mas eu acho que as pessoas é que deveriam estar tão presas aos antigos trabalhos do ator que não conseguiram tirar bom proveito deste. A atuação de Tennant está bem bacana e ele faz, em certos momentos, até que consigamos sentir pena daquele monstro que é o Kilgrave. Parabéns, David!
Krysten Ritter que o diga! Confesso que fiquei um tanto preocupada com a performance dela, já que a atriz só vinha daquela leva de filmes e séries de comédia. E, olha… Deu conta do recado!! Ritter conseguiu nos provar que ela consegue sim ser atriz para drama, carregando sobre os ombros a responsabilidade de ser uma protagonista como Jessica. A atriz soube ser bem intensa e eu gostei da química dela com o Luke Cage. Parabéns também, Krysten!
NOTÍCIA EXTRA
Jessica Jones, Luke Cage e o Demolidor são apenas o início para a criação da série dos Defensores (que também será pela Netflix), mas a atriz Krysten Ritter em entrevista ao Hollywood Reporter, diz não saber como os produtores farão para encaixar Jessica no grupo. “A Marvel e a Netflix já provaram que sabem o que estão fazendo. Mas vai ser interessante ver como Jessica Jones se encaixa com esses outros caras, porque ela não quer ser uma super-heroína. Ela não quer nada a ver com isso. Não faço ideia como vão forçá-la a integrar a equipe”, fala a atriz.
Na TV, os Defensores poderão ter apenas oito capítulos e se formarão depois das séries solos de Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro.