
Depois de um hiato de dez anos para os fãs (o Episódio III é de 2005 :O ), Star Wars finalmente está de volta trazendo o universo das guerras espaciais criado por George Lucas lá em 1977. Antes mesmo da estreia, O Despertar da Força já tinha um desafio em dose dupla: apresentar um rejuvenescimento da saga, que já possui por aí, mais de seus 30 anos; e se preocupar em agradar tanto os fãs mais recentes quanto os mais antigos. Mas, a partir do momento em que o trailer fora lançado, já deu para ter expectativas suficientes para que os nossos olhinhos suassem de tanta emoção.
Dirigido por JJ Abrams o longa foi tão aguardado, que se em pré-estreia já conseguiu arrecadar US$ 57 milhões de dólares, e contando com a estreia mais final de semana então foram (singelos :P) US$610 milhões de dólares globalmente, isso pois ainda nem estreiou na China. Pouquinho, né? Só que não!
Infelizmente, não consegui ir à estreia, porque os assentos dos cinemas perto de minha casa já estavam praticamente lotados. E eu sempre vou com um grupo de cinco pessoas. Conclusão: só consegui ir mesmo no sábado. =( Imagina fugir dos spoilers nesse meio tempo? Foi uma tarefa difícil, mas consegui cumprir e digo à vocês que foi a melhor coisa que fiz. A experiência que você tem ao descobrir certas partes da história é incrível! Acho que se eu tivesse lido alguns estraga-prazeres contando o filme, o impacto não teria sido tão grande. Sem mais delongas, vamos à SINOPSE.
-Eu, fugindo dos spoilers. rsrsrs (Foto:LucasFilm)
SINOPSE (SEM SPOILERS)
Desta vez, a história se passa algumas décadas após a morte de Darth Vader, e neste momento Luke Skywalker (Mark Hammil) está desaparecido. Os Jedi não existem mais e a galáxia está sob o domínio da Primeira Ordem ( que surgiu logo após a queda do antigo Império ), que tenta erradicar de vez o persistente e pequeno grupo dos rebeldes. Rey (Daisy Ridley) é uma sucateira que encontra um dróide BB-8 com informações sigilosas do grupo de rebeldes e sente, dentro de si, que precisa devolvê-lo antes que as informações cheguem ao conhecimento do vilão Kylo Ren (Adam Driver).
OPINIÃO (PODE CONTER ALGUNS SPOILERS. SE VOCÊ NÃO ASSISTIU AO FILME, NÃO LEIA)
Galera, que filme!!!!!!! Sinceramente, não tenho como expressar em palavras o quão extasiada eu ainda estou com o Episódio VII. O filme mistura o clássico com o atual em um equilíbrio perfeito. Minha xará Daisy simplesmente roubou a telona como Rey e foi uma protagonista muito bem aproveitada, algo que não achei que fizeram com as duas outras figuras femininas de Star Wars Leia (Carrie Fisher) e Padme (Natalie Portman). Tudo se desenvolve em torno de Rey, ela não é apenas alguém que ajuda, sabe? De longe, é a minha favorita s2
Falando agora do ex-Stormtrooper Finn , foi John Boyega quem deu vida ao personagem e que também precisa ser comentado pela sua ótima atuação. Ele e Daisy tinham um entrosamento muito bacana e as cenas em que os dois contracenavam eram gostosas e divertidas. A química entre os dois funcionou bem e eu gostaria muito que os personagens ficassem juntos no final.
Apesar de ver muita gente zoando o Adam Driver, falando que deu um ar meio “frouxo” para o Kylo Ren, acredito que o personagem ainda vai ser desenvolvido melhor nos próximos filmes. Aliás, até o próprio JJ em entrevista comentou que Kylo realmente está em um processo de conflito com ele mesmo, entre a escolha do lado bom e sombrio da Força, de seguir os passos de Darth Vader ou de seus pais Han e Leia… É muita pressão em cima de Kylo, e é justificável que ele seja alguém em conflito buscando sua identidade!
Ao revermos Han (Harrison Ford) e Chewbacca em ação, aquela sensação de nostalgia vem totalmente e acredito que os fãs mais antigos da saga irão se comover em ver a querida Millenium Falcom entrando na velocidade da luz.
-“Chewie, we’re home.” (Foto: LucasFilm)
Como nem tudo é perfeito, senti alguns problemas no filme, mas nada que estragasse a magia. Por exemplo, na cena de luta de Kylo Ren vs Rey e Finn, achei realmente que forçaram a barra e colocaram nossos protagonistas com muita destreza ao manejar o Lightsaber, sendo que eles sequer tinham recebido um treinamento. Ok, o Finn foi treinado como um Stormtrooper, mas saber lutar com um sabre de luz requer também treinamento específico, algo muito diferente do que ele recebeu sendo um trooper, com certeza. Já no caso da Rey, eu sei que ela já tinha a força dentro dela só esperando ser despertada, mas vamos lembrar que Luke também tinha a força nele e nem por isso já saiu sendo o expert em luta. Muito pelo contrário, ralou para caramba treinando com o Yoda. Ser Jedi não é nada fácil, e eu achei que neste ponto o filme deixou a desejar.
Outra coisa que achei negativa foi a facilidade com que alguns dos problemas eram resolvidos. Encontraram um jeito rápido até demais de explodir a Starkiller, sabe? Achei que nesta parte houve certa correria e os roteiristas se atrapalharam um pouco em problematizar mais aquela situação. Gente, a Starkiller tem o tamanho bem maior do que a DeathStar para terem uma resolução de daquele problema de uma forma tão parecida. Foi um pequeno probleminha que também me incomodou.
– BB-8 dando AQUELE joinha. kkkkk (Foto:LucasFilm)
Quanto à nota dou 9,5. O filme foi foda demais e vale a pena ser visto mais de uma vez. Amei a Rey, o Finn, o Kylo, BB-8… Vou nessa assistir novamente gente, beijos!
Ah, não deixe de postar nos comentários a sua opinião sobre Star Wars- O Despertar da Força.
Bjo da Dayse 😉
Confira o trailer: